Home Destaques Goiás quer manter o 1º lugar na meta de vacinação contra à...

Para conseguir atingir a meta de vacinação contra Influenza A em Goiás, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) está desenvolvendo ações estratégicas; uma é a busca ativa da população, dentro da faixa etária e dos grupos definidos como prioritários pelo Ministério da Saúde (MS). Outra ação consiste em chamadas na mídia (rádio, televisão e jornais).

Em 2014 o Estado atingiu o primeiro lugar no cumprimento da meta de vacinação da população-alvo estabelecida pelo Ministério, mas ainda naquele ano, a campanha, a exemplo do que ocorre agora, também teve que ser prorrogada para que a meta de vacinação fosse alcançada.

A busca ativa inclui visitas das equipes da Saúde a creches, asilos, e também visitas domiciliares com o objetivo de vacinar pessoas que encontram-se acamadas e impossibilitadas de se dirigirem a um posto de saúde. A finalidade da Secretaria é vacinar, além dessas, todas as pessoas dentro do grupo alvo determinado pelo Ministério: gestantes, crianças de zero a cinco anos, pessoas com mais de 60 anos, pu� 4000 �rperas com até 45 dias após o parto, indígenas, portadores de doenças crônicas, profissionais de saúde, servidores do Sistema Prisional e população encarcerada. Já as campanhas na mídia objetivam alertar sobretudo esse público sobre a importância d
4000
a vacina.

A importância da vacinação
De acordo com a enfermeira da Gerência de Imunizações e Rede de Frio da SES, Lizjane Ribeiro Silvestre, a prioridade para essa faixa da população é explicada pelo fato dessas pessoas estarem mais predispostas às complicações ocasionadas pelos vírus da gripe.

“Essa vacina representa um ganho muito grande para a saúde pública no Brasil, ela acabou com surtos de gripe”. Ela esclarece que a gripe, causada pelos subtipos da Influenza A (H1N1, H3N2 e B), quase sempre evolui para as formas mais graves da doença.

De acordo com Lizjane, a vacina reduziu em 75% os casos de óbitos provocados pelas formas graves da doença, e reduziu em 45% o número de internações por pneumonia. “A gestante que tomar a vacina também estará protegendo seu o bebê até os primeiros seis meses de vida, aquelas mulheres que já ganharam o bebê, uma vez vacinadas, não correrão o risco de passar a doença para seus filhos, e os trabalhadores da saúde, que convivem com pessoas doentes e debilitadas, não estando eles doentes, não passarão a doença para seus pacientes.”

Quem não pode tomar a vacina
Lizjane esclarece que apenas pessoas que tenham alergia grave a ovo, “pessoas que não podem entrar em contato com ovo de forma alguma”, é que não podem tomar a vacina. Pessoas que estejam gripadas são aconselhadas a aguardarem pela diminuição do quadro febril.

A vacina não provoca gripe
Lizjane explica que a crença popular de que vacina provoca gripe não tem procedência. “A vacina é desenvolvida a partir de fragmentos de vírus mortos e por meio dela ninguém desenvolve gripe”, assegura.

Maior risco é não se vacinar
Ela explica que o maior risco é não vacinar, isso porque o fato da faixa etária da população mais predisposta à doença não estar vacinada pode provocar novos surtos das formas mais graves da Influenza A futuramente.

Influenza
Comumente conhecida como gripe, a Influenza é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia, assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente dura uma semana e com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias.

Os vírus da Influenza são transmitidos facilmente por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar. De acordo com o MS, existem 3 tipos de vírus Influenza: A, B e C. O vírus C causa apenas infecções respiratórias brandas, e não possui impacto na saúde pública e não estando também relacionado com epidemias. Já os vírus Influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus A responsável pelas grandes pandemias, como a que ocorreu em todo o mundo em 2009.

(Com Goiás Agora)

Deixe um comentário