Home Últimas Notícias Manifestantes ocupam escola, mas são expulsos por alunos

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Alunos do turno noturno (Educação de Jovens Adultos – EJA), do Colégio Estadual Professor Faustino, no centro de Anápolis, desocuparam a escola na noite da última quarta-feira (3/2).

A unidade havia sido tomada na manhã do mesmo dia por um grupo de aproximadamente 30 pessoas que entraram na escola e expulsaram os estudantes de dentro das salas de aula em protesto contra a implantação do sistema de gestão compartilhada com Organizações Sociais na rede estadual de ensino.

Insatisfeitos com a atitude dos manifestantes, os estudantes do período noturno exigiram a saída dos ocupantes, que tiveram que deixar a escola com o apoio de um negociador da segurança pública.

Pelo acordo, negociado com os estudantes, uma vistoria técnica será feita na unidade ainda na manhã desta quinta-feira (4/2) para o imediato retorno às aulas.

Segundo a diretora da escola, professora Karla Brenda Gonçalves, o grupo de que invadiu a escola pela manhã era de aproximadamente 30 pessoas, apenas três deles foram reconhecidos como estudantes da unidade.

O grupo chegou, por volta das 11 horas da manhã, em horário de aula, com megafone, tambor, pandeiros fazendo muito barulho, anunciando que iriam ocupar a unidade educacional. Os manifestantes não aceitaram nenhuma conversação, fizeram bastante arruaça, alguns andando de skate no saguão e gritando palavras de ordem.

Ainda de acordo com a diretora da unidade, eles também tentaram arrombar um portão que dá acesso às classes e à Subsecretaria Regional de Anápolis, o que causou desespero entre os alunos que estavam assistindo aula.

Segundo o Boletim de Ocorrência Registrado na 11ª Delegacia Distrital de Polícia de Anápolis, uma coordenadora da escola, que está grávida, sentiu-se mal e teve de ser socorrida.

Em nota, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) lamenta a invasão, considerada “agressiva e inaceitável, que ameaçou a segurança, perturbou o trabalho dos professores e prejudicou o direito inalienável dos estudantes de aprender”.

(Com informações assessoria Seduce)

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