Home Editoriais Política “Temos que ter capacidade de vencer a crise”, diz Marconi

 

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DA REDAÇÃO

Ajudar o País a solucionar a crise econômica que consumiu no ano passado 3% do PIB e que este ano deve devorar outros 5% é um dos objetivos que o governador Marconi Perillo (PSDB) afirma estar disposto a fazer também neste seu quarto mandato.

“Meu grande foco é fazer como sempre fiz em todos os meus governos: dar solução para os problemas”, disse o tucano na quarta-feira (30), durante entrevista às rádios de Catalão, Ipameri, Pires do Rio, Morrinhos e Piracanjuba.

A afirmação faz parte do contexto de questões apontadas pelos radialistas, em busca de resposta às principias demandas de seus municípios. “Minha grande preocupação é resolver todos esses problemas que vocês trazem aqui, que na verdade é a reprodução do que a sociedade está cobrando”, respondeu, para emendar, numa alusão futebolística: “Temos que ter capacidade de vencer a crise, de superar a crise, de driblar a crise, como Pelé fazia nos jogos da seleção brasileira. Então, minha preocupação hoje é esta: encontrar os recursos e condições objetivas e matérias pra resolver os problemas que faltam ser resolvidos, e resolver de forma bem feita”.

O governador explicou que a economia no ano passado foi de R$ 3,5 bilhões e que neste ano também não será diferente, por conta da crise. “Nós estamos vivendo uma depressão por conta desse desastre da economia no Brasil, por conta dessa guerra política que a gente vive no Brasil hoje, impeachment, não impeachment. Isso está paralisando tudo, paralisou o Congresso, paralisou a atividade econômica. A gente vive uma crise moral, uma crise política sem precedente. Com isso, nós tivemos também de paralisar muitas coisas, até termos condições de voltar e concluir”.

Estradas

O governador disse também que a obrigação constitucional, legal, de responsabilidade do governo do Estado, é em relação às estradas pavimentadas e não-pavimentadas. “Nós temos nesse ano uma forte prioridade, que é reconstruir 1,1 mil quilômetros de rodovias estaduais que estão estragadas. Essa é a prioridade. Se nós conseguirmos mais dinheiro, nós vamos manter os convênios com as prefeituras”.

O governador afirmou que todas as rodovias que precisam ser reconstruídas serão reconstruídas. “Nós estamos com um trabalho de manutenção e conserva iniciado em fevereiro. Era um mês de chuva, mas nós já fizemos um trabalho de manutenção em 3,5 mil quilômetros de rodovias. E agora, a partir de abril, já com o fim das chuvas, nós vamos entrar em todas as regiões. Para vocês terem ideia, temos 21 mil quilômetros de rodovias estaduais asfaltadas e não asfaltadas, e as 27 empresas que estão contratadas, com exceção de um lote, que é exatamente o lote da região Sudeste, que está judicializada – esperamos que nesta semana o Poder Judiciário libere esta empresa para trabalhar”.

 

 

 

 

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