Home Últimas Notícias 11 vereadores eleitos de Anápolis têm contas de campanha aprovadas pela Justiça

FERNANDA MORAIS

O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) analisou até agora as contas de campanha de 15 vereadores de Anápolis eleitos em outubro: 11 delas foram aprovadas e outras quatro seguem com ressalvas. As informações estão no mural eletrônico no site do TRE-GO.

Os eleitos que estão com pendências perante a Justiça Eleitoral têm o prazo de 72 horas para apresentar a documentação necessária e, assim, regulamentar a situação.

Os vereadores com contas aprovadas são os seguintes:
Vilma Rodrigues (PSC)
João da Luz (PHS)
Deusmar Chaveiro (PSL)
Domingos Paula (PV)
Luiz Lacerda (PT)
Américo Ferreira dos Santos (PSDB)
Pedro Mariano (PRP)
Jean Carlos (PTB)
Amilton Filho (SD)
Fernando Paiva (PTN)
Teles Júnior (PMN)

Já os vereadores com contas aprovadas com ressalvas são os seguintes:
Antônio Roberto Gomide (PT)
Thaís Gomes de Souza (PSL)
Lélio Alvarenga (PSC)
Lisieux José Borges (PT)

Além desta lista, o TRE-GO divulgou que dois candidatos à Câmara Municipal tiveram suas contas rejeitadas por não apresentarem a documentação exigida pela legislação. Trata-se do vereador desta legislatura Wederson Lopes (PSC), que não foi reeleito, e Ananias Júnior (PHS), não eleito.

Wederson Lopes justificou que a instituição financeira no qual abriu a conta de campanha, uma cooperativa, possui extratos diferentes dos bancos normais, que acabaram não reconhecidos pela Justiça Eleitoral. Ele afirmou que buscaria um documento confirmando a regularidade, sanando o problema.

Ananias Júnior também teve problema com a documentação bancária. Segundo ele, sua conta foi aberta em um banco particular e o extrato da agência é simplificado. “O TRE exige um extrato consolidado com a data de abertura e encerramento da conta. Esse documento é emitido pelos bancos públicos. Nos bancos particulares, o extrato demonstra apenas a movimentação das contas. E esse é o problema que estamos enfrentando. O prazo para recorrer de três dias é muito curto. E como a conta foi encerrada, fica mais difícil conseguir juntar os documentos exigidos pela Justiça nas agências bancárias”, explicou.

 

ATUALIZAÇÃO ÀS 9H20 DESTA QUARTA-FEIRA (7/12) – O vereador Wederson Lopes entrou em contato com a reportagem na manhã dessa quarta-feira (7/12), para informar que apresentou sua defesa à Justiça Eleitoral e a juíza já sinalizou que suas contas não tem problema. “Porém, ela só vai deliberar [sobre o caso] no ano que vem, o que não impede a minha diplomação como suplente, nem impediria de assumir o mandato caso fosse necessário”, explicou o vereador do PSC.

Wederson reforçou que sua conta de campanha foi aberta numa instituição financeira cujo extrato bancário não tem timbre, o que gerou uma rejeição inicial no sistema do Tribunal Regional Eleitoral.

 

ATUALIZAÇÃO ÀS 16H30 DESTA QUARTA-FEIRA (7/12) – Em contato com a reportagem na tarde dessa quarta-feira (7/12), Ananias Júnior (PHS), segundo suplente da coligação PHS-PEN, informou que tinha conseguido o extrato consolidado do banco no qual abriu conta para a campanha, com assinatura e carimbo do gerente da agência.

“A gente sabe que tem grande chance de dar certo com a releitura do tribunal, em Goiânia”, comentou. Ele disse estar tranquilo e que queria tranquilizar seus eleitores. “Estamos animados e confiantes que dará tudo certo. Agimos na conformidade da lei, fizemos tudo de acordo com o pedido [da Justiça]. Só o extrato que foi mal analisado por estar um pouco incompleto, conforme julgamento da juíza em Anápolis”, disse Ananias.

Em contraponto à decisão da Justiça Eleitoral em Anápolis, Ananias Júnior apresentou entendimento da legislação eleitoral, que diz que a ausência parcial dos documentos e das informações ou o não atendimento das diligências determinadas não enseja o julgamento das contas como não prestadas, se os autos contiverem elementos mínimos que permitam a análise da prestação de contas.

“Sou ficha limpa, não tem nenhuma irregularidade [nas minhas contas de campanha]. Foi apenas um equívoco de extrato não consolidado”, concluiu Ananias Júnior.

 

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