Home Editoriais Economia Anápolis acumula 4ª alta na geração de emprego formal

Segundo Caged, Anápolis registra saldo positivo na geração de empregos pelo quarto mês consecutivo, fechando abril com a criação de 123 novos postos de trabalho

DA REDAÇÃO

Anápolis registra saldo positivo na geração de empregos pelo quarto mês consecutivo, fechando abril com a criação de 123 novos postos de trabalho. Esse é o melhor resultado do ano, que acumula 342 novos empregos formais até agora. Os dados, que são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), demonstram que paulatinamente, o município vem ganhando fôlego, ao ampliar o número de contratações, apesar de a política em Brasília, com sucessivos escândalos, influenciar negativamente a economia nacional.

Embora pareça inexpressivo, comparado com a pujança de outros momentos do cenário anapolino, o resultado de abril é mais que a soma dos últimos dois meses anteriores – 60 postos de trabalho cada um – demonstrando uma guinada no desempenho da economia e na confiança do empresariado. Para se ter ideia da importância desse dado, no mesmo período do ano passado, o saldo era negativo, ou seja, fechamento de 154 postos de trabalho em 30 dias.

Quem lidera a lista de contratações é o setor de serviços, com 93 novos postos de trabalho. Outra boa notícia é que a construção civil voltou a crescer, gerando 52 novas vagas em abril. Esse setor é considerado fundamental, já que a cadeia produtiva é extensa: telha, tijolos, areia, tinta, cimento, frete, entre outros produtos e serviços.

Força-tarefa
A expectativa é de que os números da construção civil avancem em Anápolis. Cerca de 1,2 mil processos que estavam parados na Secretaria de Meio Ambiente, Habitação e Planejamento Urbano desde 2014 estão agora sob análise em ritmo acelerado.

Isso porque uma espécie de força-tarefa foi organizada para dar andamento na liberação de alvarás de construção, desdobros (quando solicita a construção de dois imóveis num lote) e remembramentos (união de dois lotes para a construção de um imóvel), além da contratação de nova equipe para atender a atual demanda – não possibilitando que o número de processos volte a crescer.

Com a liberação dos documentos, novas obras devem ser iniciadas, gerando emprego e renda para o município, já que a construção civil é um dos setores que mais responde nesse tipo de situação. A estimativa é de que até o final do próximo mês de junho todos os processos já tenham sido analisados. “Já fechamos os anos de 2014 e 2015. Agora faltam os de 2016, que são os de maior volume, com cerca de 900 processos”, diz o diretor de Licenciamento, Habitação e Planejamento Urbano, Wederson Lopes.

Goiás tem maior taxa de ocupação

De acordo com o IBGE, a taxa de desocupação no 1º trimestre de 2017 foi estimada em 12,7% para Goiás. Esta estimativa apresentou crescimento em relação ao 1º trimestre de 2016 (10,0%) e em comparação ao último trimestre (11,2%). A taxa em Goiás ficou abaixo da apresentada pelo Brasil no 1º trimestre de 2017 (13,7%), sendo que ambas foram as maiores taxas de desocupação registradas pela pesquisa desde seu início em 2012,

O nível da ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) foi estimado em 56,9% no 1º trimestre de 2017 em Goiás, 1,7 ponto percentual inferior ao nível da ocupação no mesmo trimestre de 2016. No estado de Goiás, a população desocupada cresceu na comparação com o 4º trimestre de 2016, passando de 396 mil para 449 mil pessoas.

O número de pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência como empregado no setor privado com carteira de trabalho diminuiu de 1,140 milhão no 4º trimestre de 2016 para 1,113 milhão no 1º trimestre de 2017.

O rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, em Goiás, no 1º trimestre de 2017 foi estimado em R$ 1.985,00, superior aos valores do 4º trimestre de 2016 (R$ 1.931,00) e do 1º trimestre de 2016 (R$ 1.887,00), contudo menor que o estimado para o Brasil no 1º trimestre de 2017 (R$ 2.110,00).

Em Goiânia a taxa de desocupação foi estimada em 8,9% no período, superior ao 4º trimestre (8,3%) mas inferior quando comparado ao mesmo período do ano anterior (9,1%). Já o rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido do goianiense, foi estimado em R$ 2.661,00 no 1º trimestre de 2017, superior ao trimestre anterior (R$ 2.638,00) e ao 1º trimestre do ano de 2016 (R$ 2.599,00).

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