Home Últimas Notícias Lançado Programa de Desenvolvimento envolvendo Parques Tecnológicos em Goiás

Primeira etapa conta com cinco unidades de fomento à pesquisa e inovação. “Temos o maior interesse em capacitar e apoiar”, destacou o governador Ronaldo Caiado

Fonte: Secom – Governo de Goiás

Com a missão de fomentar o espírito inovador que há nos goianos e que contribui diretamente com avanços sociais e econômicos do Estado, o governador Ronaldo Caiado lançou na última segunda-feira, dia 24, o Programa de Desenvolvimento Regional por Intermédio dos Parques Tecnológicos. “Temos o maior interesse em cada vez mais capacitar, apoiar e desenvolver [projetos de pesquisa]”, garantiu. Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação (Sedi), o programa tem como objetivo fomentar a pesquisa aplicada a partir de parcerias entre o poder público, instituições de ensino e empresas.

 

Nesta primeira etapa, o Governo de Goiás apresentou cinco parques tecnológicos, a serem desenvolvidos em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Cidade Ocidental e Rio Verde. Conforme destacou Caiado, cada unidade respeitará a tradição existente na região de atuação, fortalecendo suas características. “Vamos desenvolver sabendo a vocação de cada lugar”, disse ao citar, como exemplo, o potencial que Rio Verde apresenta para o agronegócio.

Para o governador, estimular a estruturação dos parques tecnológicos vai trazer bons frutos para Goiás. A intenção, argumentou, é “sair da fase das ideias até que isso possa se concretizar não só apenas como startups, mas como empresas que passam a ser uma referência em suas áreas”. Durante o evento, os dirigentes de cada uma das cinco unidades apresentaram detalhes do projeto, bem como a expectativa envolvendo geração de empregos, áreas de atuação e metas.

Logística de implantação

Titular da Sedi, Adriano Rocha Lima comparou o funcionamento dos parques tecnológicos ao corpo humano para explicar como será a atuação do governo estadual. “Vamos criar várias formas de apoio aos empreendedores e às startups, desde o seu nascimento até a sua formação. Então, o governo tem programas específicos para acompanhar os diferentes níveis maturidade das empresas.”

“O parque tecnológico é a forma que temos de criar uma ponte entre o conhecimento do que é produzido na universidade e o setor produtivo, que está esperando produtos novos e ideias para se diferenciar no mercado e alavancar a economia”, explicou Adriano, ao complementar que essa troca de experiências vai gerar novos empregos e aumentar a arrecadação do Estado.

Presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) no Senado, o senador Vanderlan Cardoso parabenizou a iniciativa do Governo de Goiás e defendeu a união em prol do investimento na área. Sob o aspecto legal, parlamentares municipais, estaduais e federais terão papel essencial na estruturação do programa, já que vão trabalhar na captação de recursos, via emenda parlamentar.

Segundo o senador, durante os debates que estão sendo realizados sobre o tema é comum ver as pessoas buscarem referências no exterior. “E vamos descobrindo o que é feito no nosso país e verificamos que, em alguns lugares, está até adiantado.”

Vanderlan lamentou que no Brasil os investimentos nessa área ainda sejam pequenos, se comparados à Alemanha, por exemplo, que anunciou 160 bilhões de euros na área de pesquisa pelos próximos 10 anos. Mas disse estar otimista, por acreditar no profissionalismo de Adriano Rocha Lima à frente da Sedi e, no Governo Federal, do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.

O lançamento foi realizado no auditório Mauro Borges, com a presença do senador Vanderlan Cardoso; do deputado federal Adriano do Baldy; deputados estaduais; os reitores Ewdard Madureira (UFG), Ivano Devilla (UEG), Jerônimo Rodrigues (IFG), Vicente Ferreira (IF Goiano); a pró-reitora da PUC Goiás, Milca Severino; o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Joaquim de Castro; além de prefeitos, dirigentes dos Parques Tecnológicos e representantes da Fieg, Facieg e Fecomércio.

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