Home Geral Humildade: primeiro-ministro espanhol pede desculpas por erros

Espanha pode prolongar hoje medidas de restrição até junho

RTP – rádio e televisão de Portugal – Madri

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, pediu hoje (20) desculpas pelos erros cometidos no combate à covid-19 e unidade para chegar à “vitória”, ao intervir no debate parlamentar em que pediu o último prolongamento do estado de emergência.

Ele agradeceu o trabalho de todos os representantes dos vários partidos nas comunidades autônomas do país que ajudaram a combater a pandemia e transmitiu a sua “compreensão” pelos erros que possam ter cometido “dada a complexidade e o drama das decisões”.

O Parlamento espanhol vota hoje um pedido de mais duas semanas, até 7 de junho, do mandato para o executivo tomar medidas excepcionais.

“Paramos juntos o vírus, devemos terminar com unidade esta vitória e devemos também empreender juntos a reconstrução social e econômica do país”, disse o chefe do governo ao pedir uma quinta prorrogação do estado de emergência. O resultado da votação ainda é imprevisível.

Confinamento pode acabar em junho

O plano de alívio das medidas de luta contra o novo coronavírus prevê o levantamento gradual do confinamento numa série de fases que deverão terminar no fim de junho, com a chegada a uma “nova normalidade”.

A maioria da população do país – 70% – já se encontra na “fase um” desse plano desde segunda-feira (18), mas as regiões mais atingidas pela pandemia de covid-19, que incluem a comunidade de Madri, a área metropolitana de Barcelona e grandes zonas de Castela e Leão, mantêm-se numa etapa intermédia chamada “fase 0,5”.

A Espanha é um dos países mais atingidos pelo novo coronavírus, que já provocou mais de 320 mil mortes e infectou mais de 4,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (91.921). Seguem-se o Reino Unido (35.341 mortos, quase 249 mil casos), Itália (32.169 mortos, mais de 226 mil casos), França (28.022 mortos, mais de 180 mil casos) e Espanha (27.778 mortos, mais de 232 mil casos).

 

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