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Segundo Carlos Toledo, a secretaria terá como objetivo estruturar as políticas públicas necessárias para colocar o Brasil como líder mundial em energia limpa, especialmente no setor agropecuário.

Atual diretor regional Centro Oeste do Instituto Nacional de Energia Limpa e Sustentável (Inel), Carlos Toledo, acaba de assumir a nova pasta

Publicado: 14.06.2023

A Secretaria Nacional de Eficiência Energética e Armazenamento para o Agronegócio já tem seu primeiro titular. É o empresário Carlos Toledo, atual diretor regional do Instituto Nacional de Energia Limpa e Sustentável. A nova pasta foi anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em janeiro de 2023 com o objetivo estruturar as políticas públicas necessárias para colocar o Brasil como líder mundial em energia limpa, especialmente no setor agropecuário. Segundo Carlos Toledo, a secretaria também coordena ações e planos estratégicos para implementar o uso de energias alternativas, eficiência energética e sustentabilidade ambiental no agronegócio. “A pasta é vinculada à Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento, que é responsável pelo planejamento energético brasileiro¹”, explica Toledo.

Segundo o empresário, suas primeiras ações estarão voltadas à eficiência energética dos principais motores da economia brasileira como, por exemplo, o agronegócio. “O desenvolvimento tecnológico do agronegócio está transformando a agricultura no que se convencionou chamar de Indústria 4.0. O processo de produção é cada vez mais complexo em recursos naturais, de tecnologia biológica e química, mas com alto consumo de equipamentos do setor industrial e de serviços”, explica. Segundo dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), a população mundial deve atingir o patamar de 9,8 bilhões de pessoas até 2050. Para atender esse aumento significativo da demanda global, a produção agrícola deve aumentar 70% nesse período. Por ser um dos principais players do mercado mundial do agronegócio, a expectativa é que, em 30 anos, o Brasil se torne responsável por 40% da produção agrícola mundial.

Desafios

Embora essa estimativa represente várias oportunidades para o crescimento do setor, ela também sinaliza os desafios que o agro brasileiro deve enfrentar nos próximos anos. Afinal, a tendência é que o agronegócio também seja cada vez mais pressionado para produzir de forma ambiental e socialmente sustentável. Redução do desmatamento, economia no uso da água, reciclagem, diminuição do uso de agroquímicos, aumento da reciclagem, utilização de energias limpas, renováveis, eficiência energética e armazenamento de energia, são apenas algumas das principais pautas que devem orientar a produção agrícola nos próximos anos.

Em uma primeira missão, Toledo, acompanhado do presidente do INEL Heber Galarce e da diretora de Comunicação, Priscila Carazzatto, tem um encontro hoje na sede CNA Confederação Nacional da Agricultura em Brasília, para discutirem uma agenda conjunta de soluções para setor. Pedro Busby assume como secretário adjunto também na SNEEAA e deve atuar ao lado de Toledo. A partir de agora, a SNEEAA vai se dedicar ao segmento agro, atuando em conjunto com a SES e SAE, Secretaria de Energia Solar e Secretaria de Armazenamento de Energia, já existentes pelo instituto. “Mais uma vez o INEL segue seu propósito de existência, promovendo a democratização de energias limpas, renováveis, a toda sociedade e setores com maior demanda destas soluções”, pontua Carlos Toledo.

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