Calor e chuvas eventuais podem aumentar a proliferação do mosquito da dengue

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Gerência de Controle de Endemias conscientiza a população sobre os cuidados que todos devem ter para evitar focos do mosquito

Publicado: 26.09.2023

Apesar do intenso calor que está acometendo Anápolis nestes últimos meses, a população deve ficar atenta aos focos de dengue. Isso porque quanto mais quente estiver o tempo e houver acúmulo de água, causada por uma chuva eventual, a evolução do Aedes Aegypti é mais rápida. “O mosquito precisa de água e desse tempo quente para poder se proliferar. Para se ter uma ideia, ele pode chegar a colocar de 800 a 1000 ovos por vez nessas condições”, disse a gerente do Controle de Endemias, Patrícia Severina da Silva Godoi.

Mesmo que os focos encontrados atualmente nas residências tenham diminuído neste período de estiagem, a Prefeitura de Anápolis tem feito ações constantes na prevenção do controle da dengue. “Os agentes estão percorrendo toda a cidade no intuito de pedir à população que tomem cuidado antes que as chuvas voltem. Se nós não ficarmos atentos, podemos ter problemas como tivemos no ano passado (que aumentou cerca de 646% em relação ao mesmo período do ano de 2021 – janeiro a agosto)”, disse a gerente.

Durante as ações, nessa época de seca, as pessoas costumam estocar água em reservatórios, como tambores, onde estão sendo encontrados muitos focos. Patrícia explica que os mesmos devem ser tampados para que não ocorra a proliferação do mosquito. Ela pede ainda que a população faça a limpeza das calhas. “As folhas e a sujeira causam o entupimento dessas calhas e, nessas primeiras chuvas, é um dos grandes problemas que a gente tem, pois ocorre o acúmulo de água”. Além disso, é necessário que cada morador faça a vedação adequada de suas caixas d’água e não deixe recipientes jogados nos quintais. “A única coisa que podemos fazer é a prevenção”.

De acordo com a gerente, a mudança de comportamento é a melhor maneira de evitar doenças. Isso porque são pequenos cuidados e a modificação de hábitos diários que rompem com o ciclo de vida do mosquito e a sua reprodução. Falando especificamente sobre Aedes aegypti, o inseto é responsável pela transmissão de doenças como: dengue, febre amarela, zika e chikungunya.

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