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O impacto da pandemia foi tratado nas discussões para a criação de políticas públicas voltadas para a infância e adolescência

Publicado: 24.03.2023

Foto: Arquivo

Compreender as dificuldades, propor alternativas e construir um novo cenário para os jovens diante dos desafios impostos pela pandemia da Covid. Esses foram alguns dos objetivos da 12ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança do Adolescente, que aconteceu nesta quarta-feira, 22, no Sesi Jaiara. O evento é coordenado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) com apoio da Prefeitura de Anápolis, por meio da Secretaria Municipal de Integração Social, Esporte e Cultura.

Durante a abertura, a primeira-dama e deputada estadual, Vivian Naves, elogiou a apresentação cultural do Coro Mirim da Escola de Música de Anápolis, que aconteceu no início da conferência e ressaltou a importância de dar voz às crianças. “Elas têm muito a contribuir com as políticas públicas. E nós só vamos conseguir romper com o ciclo de violência contra crianças e adolescentes ouvindo-as e investindo também na prevenção”, ressaltou.

A secretária de Integração Social, Esporte e Cultura, Eerizania Freitas, falou sobre os impactos sofridos na área social em decorrência da pandemia. Ela ressaltou que, apesar do agravamento da crise econômica, incertezas e dificuldades, a assistência do município contou com uma rede de proteção organizada. “Mesmo no momento de pandemia, quando tivemos a redução significativa de 75% de cofinanciamentos dos governos estadual e federal, o prefeito Roberto Naves manteve em dia todas as políticas públicas voltadas para a criança e o adolescente. Quando não houve repasse, ele arcou com recursos próprios”.

Ela também citou que Anápolis foi a primeira cidade do Estado de Goiás a iniciar o processo de imunização em crianças e adolescentes. Além disso, a secretária fez questão de parabenizar os conselheiros tutelares e os conselheiros do CMDCA. “Nós reconhecemos o trabalho à frente das políticas públicas voltadas à infância da nossa cidade, propondo avanços e sempre abertos a ouvir a população, o terceiro setor e, juntos com os governos, buscando soluções para tantas demandas que ainda entendemos como reprimidas”, ressaltou Eerizania.

O evento teve como tema central a “Situação dos direitos humanos de crianças e adolescentes em tempo de pandemia da Covid-19: violações e vulnerabilidades, ações necessárias para reparação e garantia de políticas de proteção integral, com respeito à diversidade”. O objetivo foi promover ampla mobilização social nas esferas municipal, estadual e nacional para refletir e avaliar os reflexos da pandemia na vida das crianças, adolescentes e suas famílias e para a construção de propostas de ações e políticas públicas que garantam os seus direitos no contexto pandêmico e pós-pandemia.

Na ocasião foi elaborado documento com as propostas sugeridas no evento, que nortearão as discussões da 12ª Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, que será realizada em agosto deste ano. Além disso, foram eleitos 24 delegados que representarão o município na Conferência Estadual, sendo oito representando a juventude, oito governamentais e oito da sociedade civil.

O presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente e Superintendente da Criança, Adolescente e Juventude, Ricardo Costa, falou das conquistas dos direitos da criança e adolescente, além da importância dos debates para a conferência estadual. “Hoje a Conferência Municipal de Anápolis é mais uma materialização de conquistas e debates necessários para os avanços das políticas públicas”.

Participaram também da conferência o presidente do CMDCA, Leandro Crosara, o secretário Estadual do Conselho Estadual, Hélio Fogaça, a representante do Centro Socioeducativo de Anápolis, Maria Onita, representando todos os adolescentes de Anápolis, Gabriele Costa, além de adolescentes e sociedade civil.

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