PIB de Goiás atinge R$ 151 bilhões em 2013, segundo dados do IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás alcançou 151 bilhões em 2013, alta de 3% na comparação com 2012. Os números foram divulgados nesta quinta-feira (19/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto Mauro Borges (IMB) e mostram também aumento da renda dos goianos e da participação de Goiás na composição do PIB da região Centro-Oeste.
O desempenho do PIB em 2013 consolida Goiás na posição de 9ª maior economia do País, aumentando a vantagem sobre Pernambuco, 10.º colocado, e diminuindo a distância em relação ao Distrito Federal, 8.º. A expectativa era de que a barreira dos R$ 150 bilhões fosse ultrapassada somente neste ano, conforme as projeções dos institutos governamentais e de mercado.
A superintendente do IMB, Lillian Maria Silva Prado, disse que o novo posicionamento é fruto de uma economia cada vez mais diversificada e de uma política de Estado voltada para o crescimento do setor produtivo, com a aplicação de garantidores de competitividade, como incentivos fiscais. “O Estado é o principal indutor deste processo de crescimento de produção do mercado”, explicou.
Com o avanço da produção, o PIB per capita dos goianos também registrou altas. A renda média de cada cidadão passou de R$ 22.509,40, em 2012, para R$ 23.470,48, em 2013, alta de 4%. A participação de Goiás no PIB nacional chegou a 2,8% e dentro da Região Centro-Oeste passou a representar 31,2%.
“O Estado confirmou sua importância dentro do Centro-Oeste e também entre os Estados da Região Norte do País”, observou o secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto. O PIB do País também avançou 3% em 2013, totalizando R$ 5,3 trilhões.
Atividades
Em 2013, a indústria foi a atividade que se destacou na economia goiana, com crescimento de 4%, seguida do setor de serviços (3%) e da agropecuária (1,3%). A fabricação de produtos alimentícios que compõem a indústria de transformação, e de etanol e medicamentos teve peso maior no segmento, que cresceu 6,3% em 2013.
A construção avançou 5,8%. A atividade de geração e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana recuaram 9,5%. O setor de serviços teve um crescimento de 3%. Grande parte da demanda do setor de serviço foi gerada pela atividade industrial. “A reparação de veículos automotores, por exemplo, é um tipo de serviço especializado, cada vez mais demandado pelo avanço da indústria automotiva no Estado”, analisou Lilian Prado.
A agropecuária apresentou desempenho inferior em relação aos demais setores, e também em comparação a anos anteriores, devido a queda na agricultura, de -0,6%, por causa da estiagem prolongada, que afetou as lavouras de soja e outros cereais.
Em contrapartida, a produção de cana de açúcar e a pecuária cresceram. As exportações goianas caíram 3,7% em 2013, em relação a 2012, bem como as importações. Já a criação de vagas de trabalho no mercado formal aumentou 4,9%, acima da média nacional que foi de 3,1%.

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