Home Últimas Notícias Estudantes acompanham agenda nacional e fazem ato contra PEC 241 no Terminal...

terminalMARCOS VIEIRA

Cerca de 20 estudantes ocuparam o Terminal Urbano de Anápolis, na tarde dessa segunda-feira (24/10), para um ato em protesto à PEC 241. Foram distribuídos panfletos à população sobre a Proposta de Emenda à Constituição, atualmente em tramitação no Congresso Nacional.

A PEC 241 prevê um limite anual de despesas para os três poderes ao longo das próximas duas décadas. Se a regra for aprovada, os gastos públicos só poderão aumentar de acordo com a inflação do ano anterior.

O projeto foi aprovado em primeiro turno pela Câmara Federal e ainda terá de passar por um segundo turno no plenário da Casa. A votação está prevista para esta semana. Se aprovado em segundo turno, o texto seguirá para análise do Senado.

O ato em Anápolis acompanhou agenda nacional de protestos contra a PEC 241, que mobilizou estudantes, professores e servidores da área da educação em 13 estados brasileiros.

O estudante de Ciências Sociais do IFG Douglas Carvalho, de 21 anos, disse que o ato não paralisou o Terminal Urbano. “Até mesmo porque o objetivo foi levar nossa mensagem a mais pessoas, então o fluxo maior nos favorecia”, disse o estudante por telefone ao JE Online.

Douglas afirmou que os estudantes são contrários à PEC 241 porque ela vai congelar investimentos na saúde, educação e assistência social. O protesto também foi contra a gestão compartilhada de escolas com as Organizações Sociais, a necessidade de uma reforma na Previdência Social e a Medida Provisória 746, que faz modificações no ensino médio brasileiro.

Participaram da manifestação entidades como UNE (União Nacional dos Estudantes), UEE (União Estadual dos Estudantes), UESA (União dos Estudantes Secundaristas de Anápolis) e UJS (União da Juventude Socialista).

O grupo que esteve no Terminal Urbano está há duas semanas ocupando o câmpus de Anápolis do IFG, protestando contra a PEC 241. Segundo os estudantes, a aprovação do teto para os gastos públicos poderá achatar o orçamento da instituição, inviabilizando-a nos próximos anos.

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