Home Editoriais Economia Estado retoma construção do Centro de Convenções

JOÃO AQUINO, especial para o JE

O anapolino Fernando de Almeida Cunha, superintendente do Produzir/Fomentar, um dos políticos que mais se empenhou junto ao governador Marconi Perillo e ao vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eliton de Figuerêdo Júnior, pela continuidade e conclusão das obras do Estado em Anápolis, anunciou na última terça-feira, 12, que as obras do Centro de Convenções serão retomadas no próximo mês.

Ainda segundo ele, os recursos para a finalização da obra, hoje 85% concluída, já estão assegurados e são oriundos do Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás (Produzir), do qual Fernando Cunha é superintendente. O Centro de Convenções de Anápolis é um sonho acalentado pelo empresariado e por setores ligados à cultura da cidade e deve representar um marco no fomento aos negócios do turismo de eventos e espetáculos de entretenimento, visto que o município não dispõe de espaço adequado para esses fins. “A comunidade não faz ideia do quanto o Centro de Convenções irá fomentar a economia local, atraindo novos empreendimentos, como hotéis e restaurantes, entre outros”, disse Fernando Cunha.

Nas ponderações do superintendente dos programas Produzir/Fomentar, que representa Anápolis no primeiro escalão do governo Marconi Perillo, o Centro de Convenções de Anápolis poderá abrigar eventos regionais, nacionais e até internacionais. Para ele: “É um anseio de todos que acompanham a consolidação da nossa cidade como o mais importante polo econômico da região e com potencial de expansão”. Fernando lembra, ainda, que a retomada e a conclusão da obra pela SED, fortalecem a confiança que o setor produtivo de Anápolis e a população como um todo tem no Governo do Estado, que tem promovido o desenvolvimento de Goiás e de Anápolis, de forma descentralizada e respeitando as vocações locais.

Confirmações

O vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico (SED), José Eliton, confirmou o reinício das obras do Centro de Convenções de Anápolis, além de outras obras importantes em fase de conclusão na cidade, como o Aeroporto Internacional de Cargas e o Presídio, também para o próximo mês de fevereiro.

Destacando a relevância de Anápolis, José Eliton, disse que a cidade é imprescindível para o crescimento da economia goiana, por sua força industrial e como centro logístico da região, favorecendo a conexão do Estado com outras regiões do País. O titular da SED reiterou que o Centro de Convenções terá mais de 32 mil metros quadrados de área construída e custará, ao final da obra, aproximadamente 120 milhões de reais e será um divisor de águas para o setor empresarial, que poderá finalmente realizar ali grandes eventos de negócios, e também para o setor cultural. José Eliton falou: “Em breve estaremos na cidade para anunciar a retomada de outras obras importantes e novos benefícios para a população”.

Localizado estrategicamente, o Centro de Convenções de Anápolis fica na confluência da BR-060 com a Avenida Brasil, saída para Goiânia, lateralmente ao trevo do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), área onde, no passado, funcionou o Aprendizado Agrícola. O espaço contará com salas multiuso; dois auditórios, sendo um com 2.300 e outro com 700 lugares; áreas para administração, manutenção e primeiros socorros; salas de exposições e pavilhão de teatros; e ainda um restaurante, salas de apoio, cozinha, estacionamento, camarotes, camarins, teatro de arena e outras dependências.

Obra da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), o Centro de Convenções de Anápolis está em fase de acabamento e os serviços foram interrompidos devido a crise econômica vivida pelo Brasil em 2015, que acabou refletindo nas finanças do Estado de Goiás, com a queda na arrecadação e o aumento dos encargos do governo com a dívida pública e outros compromissos obrigatórios.

Na última vistoria feita no local, com a presença do atual superintendente de Comércio Exterior da SED, Willian Leyser O’Dwyer e outras autoridades anapolinas, os operários concentravam esforços, à época, no revestimento dos dois auditórios, nas instalações elétricas, hidrossanitárias, de combate à incêndio e de adaptação do sistema de ar condicionado central. Outra frente de trabalho se dedicava ao serviço de paisagismo e pavimentação asfáltica do acesso principal. Esses serviços serão concluídos e, finalmente, o tão desejado Centro de Convenções de Anápolis será inaugurado.

Agora vai

O superintendente do Produzir/Fomentar Fernando Cunha garantiu que, além do Centro de Convenções, o Governo de Goiás irá licitar as estruturas essenciais de apoio ao funcionamento do Aeroporto Internacional de Cargas de Anápolis, empreendimento estratégico para a consolidação da Plataforma Logística Multimodal de Goiás. Fernando Cunha disse que “a pista de pouso já está pronta, mas está sendo preparado o edital para a construção dos hangares, do terminal de passageiros e da área para o taxiamento de aeronaves”, lembrando que aquela obra é mais uma profícua parceria republicana entre os governos Federal e Estadual.

Mais um obra de destaque e ansiosamente aguardada pela população anapolina, a construção do novo Presídio de Anápolis, será retomada brevemente. Esta também é uma obra que integra o conjunto de empreendimentos com recursos federais com contrapartida do Governo do Estado em Anápolis e na região do Entorno de Brasília, no qual consta ainda a construção do presídio em Águas Lindas de Goiás. O prédio que abrigará o novo presídio de Anápolis já está com 80% das obras concluídas. “São obras importantes para o nosso município e que contam com a sensibilidade e a atenção do governo de Goiás e do governador Marconi Perillo”, assegura Fernando Cunha.

Porém, não fica só no reinício das obras o trabalho do Governo de Goiás em Anápolis. Em dezembro de 2015, o governador Marconi Perillo confirmou que, neste ano, serão investidos pelo menos R$ 100 milhões na expansão e melhoria do sistema de abastecimento de água tratada em Anápolis, em mais um passo para resolver de vez o crônico problema da falta de água nas torneiras da cidade, principalmente no período de seca.

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